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Ponte que caiu: Dnit prepara contratação de empresa para serviço de balsas

Autoridade Marítima espera requisitos sobre segurança para operação da travessia do rio Tocantins

Publicada em 03/01/2025 às 08:20h - Carlos Santos

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Após a queda da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou, nesta quinta-feira (2), que está em tratativas para contratar uma empresa que vai fazer o transporte de veículos e pessoas por balsas no rio Tocantins.

“Vale ressaltar que as balsas entram em operação imediatamente após a assinatura do contrato com a empresa e conclusão das obras dos acessos e do atracadouro”, disse a autarquia, em nota, à CNN.

O Dnit afirmou que o transporte de balsas não terá custo para os cidadãos. Poderão ser transportados carros de passeio, ônibus, ambulâncias e caminhonetes.

Ainda de acordo com a autarquia, as empresas da manutenção da rodovia estão trabalhando para atender às exigências da Marinha do Brasil. Isso para os acessos e o atracadouro necessários para a operação das balsas.

Em nota, na noite desta quinta, a Marinha informou que a Autoridade Marítima ainda não recebeu os documentos necessários “que comprovem a observância das obrigações” relativas à construção da infraestrutura e à segurança para a operação das balsas.

A Marinha afirmou ser “indispensável” o cumprimento de requisitos de segurança previstos nas Normas da Autoridade Marítima para Obras e Atividades Afins em Águas sob Jurisdição Brasileira. Cita, por exemplo:

 

– construção de rampas de acesso em cada margem do rio Tocantins, para embarque e desembarque com segurança dos veículos que serão transportados;

– construção de pontos fixos de amarração, em terra, para que o comboio balsa/empurrador permaneça estabilizado e bem amarrado à margem durante o carregamento/descarregamento;

– local adequado e próprio para o transporte dos motoristas e passageiros dos veículos transportados, pois não poderão fazer a travessia dentro dos automóveis, por questões de segurança.

“A Marinha do Brasil, mais uma vez, reforça que, devido ao caráter emergencial da situação, será estabelecida a urgência adequada para a sua tramitação de forma prioritária. Entretanto, a Autoridade Marítima não pode abdicar do estrito cumprimento das normas relativas à segurança da navegação, priorizando a salvaguarda da vida humana, com a finalidade de evitar novas ocorrências trágicas na região.”

Veículos e pessoas estavam sob a ponte no momento da queda. A Marinha do Brasil confirmou 12 mortes entre os 17 desaparecidos iniciais. Ao todo, cinco pessoas continuam desaparecidas, pela última atualização.

Fonte: CNN Brasi.com




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