O Brasil criou 148.990 empregos com carteira assinada em maio, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Esse é o melhor resultado para o mês desde 2023 e representa uma alta de 6,7% na comparação com maio do ano passado, quando foram abertas 139,5 mil vagas formais.
Ao todo, 2,25 milhões de pessoas foram contratadas com carteira assinada e 2,1 milhões demitidas no mês. Segundo o governo, os dados refletem o bom desempenho do setor de serviços, que liderou a geração de empregos, seguido por comércio, indústria, agropecuária e construção, que teve o menor saldo positivo entre os segmentos.
ACUMULADO DO ANO SUPERA 1 MILHÃO
Nos cinco primeiros meses de 2025, o país já contabiliza 1,05 milhão de novos empregos formais, número considerado positivo, embora represente queda de 4,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram criadas 1,1 milhão de vagas.
Esse é o menor saldo de empregos formais para o período desde 2023, quando o acumulado de janeiro a maio foi de 875,7 mil. Ainda assim, o número total de trabalhadores com carteira assinada no Brasil chegou a 48,25 milhões no fim de maio, acima dos 48,1 milhões de abril e dos 46,6 milhões registrados em maio do ano passado.
SALÁRIO MÉDIO E RECORTE REGIONAL
O salário médio de admissão em maio foi de R$ 2.248,71, com uma leve queda real frente ao valor de abril (R$ 2.259,69) e também menor que o registrado em maio de 2024 (R$ 2.249,86).
Em relação à distribuição regional, houve geração de empregos em quatro das cinco regiões do país. O levantamento do governo é feito por meio do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que não inclui trabalhadores informais, ao contrário da Pnad Contínua, do IBGE.
De acordo com essa outra pesquisa, a taxa de desemprego no país foi de 6,2% no trimestre encerrado em maio, um dos melhores resultados dos últimos dez anos, segundo o analista William Kratochwill, do IBGE.