noticias337 Vereadora presa fez chamadas de vídeo com companheiro, pediu delivery e pesquisou passagens aéreas, diz PF

24º
Teresina-PI Tempo limpo
PE
Polícia

Vereadora presa fez chamadas de vídeo com companheiro, pediu delivery e pesquisou passagens aéreas, diz PF

Publicada em 05/06/2025 às 10:55h -


Vereadora presa fez chamadas de vídeo com companheiro, pediu delivery e pesquisou passagens aéreas, diz PF
 (Foto: Reprodução/Redes sociais)



A vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde abril sob acusação de corrupção eleitoral e organização criminosa, fez pelo menos três chamadas de vídeo com o companheiro, também preso e acusado dos mesmos crimes, enquanto estava detida no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar, em Teresina.

Capturas de tela extraídas do celular de Tatiana, apreendido pela PM no QCG, mostram os registros das chamadas.

O documento da PF revela ainda que Tatiana fez um pedido de compra, de mais de R$ 500, em um supermercado de Teresina, e o pedido foi entregue em um lugar não identificado.

Ela também pesquisou o valor de uma passagem aérea de Belo Horizonte (MG) para Teresina, para 27 de maio, para um passageiro adulto. O companheiro dela, Alandilson Cardoso, está preso desde novembro de 2024 na capital mineira.

Uma conversa de Tatiana com um de seus advogados, tio da parlamentar, indica que ele procurava uma certidão a ser assinada por ela e levada à Câmara Municipal de Teresina. Além das mensagens, os dois fizeram ligações de áudio.

Celular foi entregue a advogado

Segundo a Polícia Federal, o celular de Tatiana foi entregue a um advogado após sua prisão, realizada em 3 de abril. No entanto, ela usou o aparelho na Sala de Estado Maior do QCG entre 7 de abril e 20 de maio.

Nesse período, mais de 1.500 mensagens foram trocadas. A investigação policial não aponta quem devolveu o dispositivo à vereadora.

Para o advogado eleitoral Welson Oliveira, as capturas de tela reveladas pela PF podem "repercutir negativamente" na prisão domiciliar concedida a Tatiana na última terça-feira (3).

"O fundamento [da decisão judicial] foi o estado de saúde dela. Se alguma dessas provas foi no período em que ela teve o problema de saúde, isso pode gerar uma possível revogação da prisão domiciliar", avalia o advogado.





ATENÇÃO:Os comentários postados abaixo representam a opinião do leitor e não necessariamente do nosso site. Toda responsabilidade das mensagens é do autor da postagem.

Deixe seu comentário!

Nome
Email
Comentário
0 / 500 caracteres


Insira os caracteres no campo abaixo:








Nosso site JK NEWS Nosso Whatsapp 89994107734
Copyright (c) 2025 - JK NEWS
Converse conosco pelo Whatsapp!